A batalha pela vida

21 de agosto de 2018

12 semanasUma guerra está sendo travada em nosso país.

A guerra da vida contra a morte. O direito de escolher, egoísta e individualista por parte de muitas mulheres, contra o direito de viver de um embrião. É a batalha dos grupos pró-aborto contra aqueles que lutam pela vida.

Recentemente o Supremo Tribunal Federal convocou a sociedade para uma audiência pública para ouvir as posições pró e contrárias ao aborto até a décima segunda de gestação.

Esse processo que tramita no STF foi motivado pelo PSOL, um partido claramente contrário aos princípios cristãos no que tange, dentre tantas coisas, aos valores familiares.

A batalha contra o aborto já foi perdida em muitos países, mas recentemente o povo argentino lotou a avenida 9 de Julho para protestar contra o aborto e no dia 8 de agosto o Senado votou por 38 a 31 pela criminalização da prática.

 O que podemos fazer, como igrejas, famílias, instituições cristãs e como cidadãos nesta luta?

Como igrejas precisamos falar mais sobre este tema junto aos nossos adolescentes e jovens. Temos negligenciado em falar desta, e de muitas outras temáticas atuais junto aos jovens em nossas igrejas.

Com isso, as universidades e partidos políticos tem cooptado muitos jovens, inclusive de nossas igrejas, para suas causas.

Recentemente um colega pastor no Rio de Janeiro compartilhou seu sentimento de tristeza. Ao falar sobre o aborto para sua igreja, alguns jovens, em represália à sua fala, saíram enquanto falava.

Um outro colega externou o mesmo sentimento. Depois de esclarecer para sua igreja pontos sobre o aborto, alguns jovens de sua igreja o criticaram nas redes sociais.

As instituições cristãs, principalmente os colégios batistas, precisam ser corajosos em colocar a posição cristã junto à comunidade.
As famílias precisam se inteirar deste assunto e conversar sobre o tema à luz da teologia judaico-cristã.

Como igrejas, denominações e instituições cristãs precisamos emitir notas de repúdio à legalização do aborto em nosso pais.

Precisamos, também, cobrar dos parlamentares cristãos atenção à aprovação de matérias contrárias aos valores cristãos da vida e da família.

Precisamos nos unir a outras organizações religiosas na defesa de pontos em comum. O aborto é um deles.

Acima de tudo, orar, orar, orar.

Dr. James Dobson, em seu livro “O casamento debaixo de ataque – Porque devemos ganhar esta batalha”, lembra que as forças nazistas entraram sorrateiramente, no inicio da 2ª Grande Guerra, sem sofrerem nenhuma resistência dos principais países europeus. Só depois, quando a guerra tinha se instalado definitivamente, é que a Inglaterra e França, dois países mais importantes da Europa, é que se posicionaram. Todos nós conhecemos as mazelas que os países do Eixo impuseram sobre todo o mundo até que as forças aliadas venceram, em 1945, a guerra”.

A Segunda Grande Guerra hoje é apenas história, mas as lições podem ser aproveitadas na guerra que travamos hoje contra o aborto.

Que não aja omissão de nossa parte. Seja por parte das denominações evangélicas, das igrejas, instituições cristãs, famílias e como cidadãos cristãos.

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 Gilson Bifano é diretor do Ministério OIKOS, uma instituição evangélica pró-família.

Escritor e conferencista na área de casamento e família. oikos@ministeriooikos.org.br
Siga-o no Instagram: @gilsonbifano

 

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