Pautas malignas

25 de março de 2021

Design sem nome (4)Não resta a menor dúvida de que estamos diante de pautas terrivelmente malignas e que afrontam totalmente os princípios cristãos que tangem a família, ao casamento e à sexualidade humana.

Algumas pautas são percebidas a olhos nús. Não precisam nem mesmo de uma análise mais detida por parte dos cristãos.

Mencionarei aqui duas delas.

A primeira é em relação ao aborto.

A legalização do aborto, uma pauta que há anos ronda os países, tem ganhado força nos últimos tempos.

Recentemente a Argentina aprovou uma lei que ampliou a possibilidade de uma mulher praticar o aborto já numa fase bem adiantada da gravidez.

O movimento pró-aborto cresce em todos os países com o financiamento de grandes instituições e também sob a bênção de organizações internacionais, como a ONU (Organização das Nações Unidas).

No Brasil há várias tentativas de se ampliar a possiblidade de praticar o aborto. As tentativas só não tem prosperado devido a uma presença maior de movimentos pró-vida nas redes sociais e junto aos parlamentares.

Um outra pauta que está entrando, sorrateiramente, é a mensagem de que a sociedade deve encarar com um novo olhar para a pedofilia.

A pedofilia, então, é a pauta da vez, assim como foi a questão homossexual há umas duas décadas.

A questão homossexual, que hoje está, infelizmente, bem arraigada na sociedade, começou da mesma maneira que está sendo posto hoje a questão da pedofilia.

O primeiro passo, e isso leva alguns anos, é mudar o entendimento do tema. Até hoje a pedofilia é tratada como crime.

Hoje, já se percebe claramente uma mudança no discurso.

Já pode ser visto nos meios científicos um caminho claramente traçado para encarar a pedofilia como uma simples doença, um transtorno.

Alguns já até tentam pular essa etapa e já pregam que a pedofilia é apenas mais uma das muitas preferências sexuais das pessoas e que a sociedade deve aceitar essas preferências com naturalidade.

Paralelamente às ações de mudança no entendimento no meio científico, há todo um movimento junto aos parlamentos da legalidade da diminuição da faixa etária da relação sexual consentida. Em alguns países a idade da relação sexual consentida já está em 12 anos.

A minha percepção, em relação a temas como acima alistados, vão, tristemente, ser cada vez mais aceitos pela sociedade.

A Bíblia diz que nos últimos tempos os dias seriam difíceis (2Tm 3.1).

Mas, reafirmo categoricamente, que nem por isso devemos jogar a toalha, abandonar nossa trincheira em defesa dos temas que contrariam os princípios cristãos, a dignidade humana, a proteção da criança e o valor da vida.

Como igreja, devemos estar atentos e exercer nossa influência, ser sal e luz do mundo.

Creio que muitos temas estão sendo impostos devido a ausência de um voz profética da igreja quanto a esses e a tantos outros temas que tocam a família, ao casamento e à sexualidade.

Se, como igreja, levantarmos a nossa voz, podemos mudar o rumo da história e prejudicar, em muito, o andamento e aprovação dessas e outras pautas não cristãs.
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Por:
Gilson Bifano.
Diretor do Ministério OIKOS. Escritor e palestrante na área de casamento e vida familiar.
Siga-o no Instagram: @gilsonbifano
oikos@ministeriooikos.org.br


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