A batalha de Dunquerque

18 de agosto de 2017

maxresdefaultEstá em cartaz, nos cinemas brasileiros, o filme Dunkirk (Dunquerque, em português).

Este épico, do cinema britânico, dirigido por Christopher Nolan retrata um dos acontecimentos mais marcantes da Segunda Guerra Mundial: o resgate de milhares de soldados britânicos e franceses da cidade francesa de Dunquerque.

A história conta que mais de 300 mil soldados foram resgatados entre 27 de maio e 4 de junho de 1940.

Mas, o mais notável nesta história, e Christopher Nolan retratou com maestria no filme Dunkirk, é que esses soldados não foram resgatados somente por navios da marinha britânica, mas por barcos de pesca, iates de luxo, lanchas, traineiras, dragas, chatas, barcos grandes e pequenos. Todos comandados por civis, homens e mulheres comuns que não temeram morrer para salvas aqueles jovens prestes a sucumbir sob os canhões do exército de Hitler, que estavam apenas a 15 quilometros do porto de Dunquerque.

Dennis Rainey, em seu livro Ministério com Famílias no Século 21 (Editora Vida), afirma que estamos vivendo, em nossos dias, o “Dunquerque” da família.

Parece, afirma Dennis Rainey, que não há uma rota de fuga para a família nos dias de hoje.
A família está sem saída, oprimida pelas forças do mal e não há muita esperança para sua sobrevivência.

Oprimida pela mídia satânica, por governos que adotam ideologia estranhas e não cristãs, por leis que a enfraquecem, por sistemas educacionais que não consideram os valores milenares que sempre as sustentaram.

O que fazer? Um milagre precisa acontecer.

O milagre de Dunquerque aconteceu porque homens e mulheres se recusaram a ficar em suas casas acompanhando os noticiários pelo rádio. Eles saíram da zona de conforto, pegaram seus barcos, de todos os tipos, e enfrentaram o mar, não temeram em ser alvejados pelas bombas despejadas pelos aviões inimigos.

Eles saíram para resgatar os seus filhos, jovens que estavam condenados a morrerem pelo exército alemão.

Um milagre precisa acontecer hoje também em relação à sobrevivência da família.

Churchill, primeiro ministro britânico, na noite do dia 4 de junho, na Câmara dos Comuns, em um dos seus memoráveis discurso, bradou: “Lutaremos nas praias, lutaremos em terra, lutaremos nos campos e nas ruas”.

E nós, o que faremos?

Devemos também encarar esta guerra contra a família e fazer a nossa parte, a começar em nossas casas, alcançando nossas igrejas e instituições cristãs, homens e mulheres, que acreditam na família, precisam sair da zona de conforto e fazer a sua parte para salvar a família.

Dennis Rainey, concluindo seu texto, escreveu: “Não podemos esperar que o resgate da família se dê rapidamente.

Quanto tempo levou até que chegássemos a este ponto? Quanto tempo levará para revertemos a derrocada da família? Somente Deus sabe, mas devemos nos preparar para uma luta ferrenha que pode se estender por toda nossa geração e até mesmo invadir a próxima”.

Vamos esperar e ver a família sendo destruída ou vamos nos levantar e agir por sua sobrevivência?

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Por: Gilson Bifano
Palestrante e conferencista na área de família.
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Contato: oikos@ministeriooikos.org.br

 


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