A questão das drogas

28 de abril de 2017

tipos-de-drogasHá alguns anos a imprensa divulgou dados interessantes a respeito do uso de drogas por parte dos jovens brasileiros. O que se pode concluir a partir dos números relevados pelo estudo, é que além de tomar sérias providências no campo policial, como o combate ao narcotráfico, melhor vigilância de nossas fronteiras e proporcionar inserção social, principalmente, das populações que moram nas favelas, a sociedade civil e o governo devem dar mais atenção ao fortalecimento da estrutura da família.

No Rio de Janeiro, o Conselho Estadual Antidrogas (Cead) depois de se debruçar sobre 3.672 atendimentos, do total de 13.352, os profissionais do Cead chegaram a conclusão que 73% dos dependentes masculinos foram influenciados por algum integrante da família. Do total de mulheres, 83% delas tinham sofrido a mesma influência da família. Ainda segundo a pesquisa, o pai aparece como principal figura que acaba levando os jovens ao vício.

A partir da pesquisa, a família receberá uma maior atenção no momento em que o dependente químico procurar por atendimento. Da mesma forma que tem o poder de influenciar e levar esses jovens à dependência, a família é vista pelos especialistas como o principal caminho para a retirada deles do vício, afirma os pesquisadores.

Um outro estudo também mostrou a razão de muitos meninos morarem nas ruas e se envolverem com drogas. Segundo a pesquisa, divulgada por Gilberto Dimenstein na Rádio CBN, os meninos estão nas ruas não porque desejam. Eles estão nas ruas e muitos deles envolvidos com drogas, por causa da perda do vínculo familiar e de um ambiente desfavorável no lar.

São dados que apenas nos dão maiores justificativas, do ponto de vista cientifico, para continuarmos chamando atenção de todos para a importância da família.

Se queremos realmente contribuir para a diminuição dos problemas sociais, em especial à questão das drogas, além de envolver as famílias dos dependentes, é preciso criar programas de fortalecimento da estrutura da família bem como ajudar pais e mães na construção de vínculos com seus filhos. E para criar vínculos independe de fatores sócio-econômicos.

Por que uma criança, criadas numa favela, por exemplo, se torna um adulto ajustado enquanto uma outra criança criada em melhores condições sociais se envolve com drogas? Se estudarmos a fundo a questão, iremos descobrir que a razão, com uma grande chance, está no tipo de vínculo familiar que cada uma recebeu.

Daí a expressão “droga”, usada no título deste artigo. Não adianta: Queiramos ou não a família está no gênesis das coisas boas e ruins que podem marcar profundamente uma pessoa. Ela pode ser uma estufa onde se cultiva cidadãos honestos, ajustados e equilibrados ou pode também ser um ninho para formar pessoas desajustadas e com sérias dificuldades, como por exemplo, em relação às drogas.

Leia o artigo “Drogas – A melhor prevenção é a família”. Clique aqui.

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Por: Gilson Bifano


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